Setembro, 2023 - Já se perguntou sobre o trajeto que um medicamento percorre até chegar à sua mão? Essa é uma jornada repleta de processos rigorosos, etapas bem definidas e, acima de tudo, compromisso com a segurança do paciente.

A pesquisa clínica desempenha um papel crucial nesse processo, assegurando que os remédios que consumimos são, de fato, eficazes e seguros. Esse progresso tem sido vital para a humanidade. Mas, como isso acontece? E como podemos confiar nesse sistema?

Para começar, é interessante observar um dado: em 1950, a expectativa de vida média no Brasil era de 48 anos. Atualmente, essa marca supera os 72 anos, graças às diversas opções terapêuticas que surgiram para prevenir e tratar doenças. Por exemplo, certamente você conhece alguém com Diabetes, certo? No passado, essa e outras condições eram vistas com menos esperança. Hoje, por meio da ciência, muitas dessas doenças são controláveis ou até curáveis.

Esse progresso não acontece por acaso. Há uma infinidade de profissionais e instituições comprometidos em assegurar a excelência em cada etapa, visto que o desenvolvimento de um novo medicamento é complexo. Quando uma nova substância com potencial terapêutico é descoberta, ela não vai diretamente às prateleiras das farmácias. Ela é submetida a várias fases de testes, incluindo:

Fase pré-clínica ou experimental: objetivo principal de testar a medicação em animais para coletar dados de eficácia e toxicidade para que se conheça todos os seus efeitos.

Fase clínica: etapa de estudos em humanos com o objetivo de identificar reações adversas para comprovação da segurança e eficácia.

Em todos esses estágios, comitês de ética trabalham para proteger o bem-estar dos participantes, assegurando que os direitos dos voluntários sejam respeitados.

No Brasil, contamos com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como reguladora. Antes de um medicamento ser disponibilizado em farmácias, ele é meticulosamente avaliado pela agência. Ou seja, se um remédio é aprovado pela ANVISA, significa que oferece toda a segurança necessária para tratar uma questão de saúde.

A segurança continua com você! Escolha sempre medicamentos indicados por profissionais da saúde e disponíveis em farmácias regularizadas pela ANVISA, pois houve um crescimento nas vendas online de produtos não regularizados, que aparentam autenticidade, mas podem ser falsificados ou adulterados. Fique atento a preços muito abaixo da média e embalagens suspeitas.

Valorize e apoie a ciência!