Setembro, 2024 - Se você digitar “como perder peso” em alguma ferramenta de busca, vai encontrar uma infinidade de conteúdos com dicas, “segredos” e dietas supostamente mágicas, prometendo perda de peso rápida e eficiente. No entanto, mesmo que esses atalhos em busca de emagrecimento pareçam infalíveis, a verdade é que a obesidade é uma doença crônica e multifatorial que requer tratamento e acompanhamento médico contínuo, avaliando cada caso de forma individual.

Prova disso é o recente levantamento realizado pela Ponto MAP, agência de inteligência de dados, mostrando a disparidade entre o aumento do interesse por atividades físicas e os dados sobre obesidade¹.

Dicas fitness engajam, mas não resolvem

Segundo o Global Wellness Institute e o Fundo Monetário Internacional (FMI), o mercado de bem-estar no país movimentou R$ 489 bilhões em 2022, enquanto o estilo de vida fitness engajou 64,7% das manifestações mapeadas, seguido por alimentação de qualidade (22,3%) e prática de esporte (9%). ¹-²

Por outro lado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, em 2025, 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estarão acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade. Além disso, de acordo com os dados do Vigitel, a frequência de adultos com obesidade foi de 24,3% nas 27 cidades analisadas no Brasil.²

Assim como a obesidade, essa realidade também é multifatorial

Quando comparamos esses dados com outros temas de interesse que movimentam as conversas na internet, a saúde física atrai somente 5,39% dos usuários, indicando que esse engajamento atinge uma pequena bolha de interesse.

Quem se aprofunda nos estudos de obesidade sabe que a atividade física tem um papel importante na promoção da saúde. Mas é preciso frisar que, apesar de tantas respostas nos mecanismos de busca, a ciência ainda pesquisa, incansavelmente, novas evidências e soluções para tratar as pessoas com obesidade de forma mais efetiva e duradoura. A gerente médica da Novo Nordisk Brasil, Thais Ushikusa explica que os problemas da obesidade vão muito além daquilo que podemos enxergar: “a obesidade se relaciona diretamente com mais de 200 condições, como por exemplo, pressão alta, diabetes, dores articulares, colesterol alto, câncer e várias outras condições. Porém, hoje em dia, já existem muitas novidades e muitas opções na abordagem e no manejo da obesidade”, completa.

Observando a rotina de boa parte da população, principalmente em grandes centros urbanos, estudiosos entendem que o estresse, o sedentarismo e a preferência por alimentos ultraprocessados, que são normalmente mais baratos, podem influenciar diretamente no desenvolvimento de obesidade e outras doenças crônicas graves. Para entender melhor a obesidade, acesse a campanha de conscientização da Novo Nordisk, Meu Peso, Minha Jornada.

Referências:

¹Ponto MAP- Alimentação saudável e esporte andam juntas no Brasil? — disponível em https://pontomap.com.br/alimentacao-saudavel-e-esporte-andam-juntas-no-brasil/, último acesso em 18/7/2024

²Ministério da Saúde – Obesidade: Conscientização e desafios no combate a uma epidemia global, disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/marco/dia-mundial-da-obesidade-conscientizacao-e-desafios-no-combate-a-uma-epidemia-global, último acesso em 20/08/2024

Ago/2024 BR24NNG00265