Levantamento aponta que mais da metade da população adulta vive com sobrepeso ou obesidade, mas menos de 20% foram diagnosticadas formalmente; Excesso de peso e circunferência abdominal acima do ideal aumentam o risco cardíaco em mulheres

São Paulo, 29 de setembro de 2025 – Mais da metade da população adulta brasileira vive com sobrepeso ou obesidade, mas apenas 16% receberam diagnóstico médico formal para a condição. Essa é uma das principais revelações do estudo nacional “Meu Peso, Minha Jornada”, conduzido pelo Instituto Datafolha a pedido da Novo Nordisk. O levantamento ainda mostra que mulheres apresentam, em maior proporção que os homens, aumento da circunferência abdominal — fator que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, visto que é o indicador mais preciso para complicações cardiometabólicas que impactam o coração. Os dados inéditos estão sendo divulgados em setembro, mês em que se celebra o Dia Mundial do Coração (29), para reforçar a urgência de ampliar o debate sobre a saúde cardiovascular no país. Com abrangência nacional, o levantamento ouviu 2.008 brasileiros, com idade média de 43 anos, em amostra representativa de gênero, classe social e região

Os resultados revelam um paradoxo alarmante: embora 59% da população apresente sobrepeso ou obesidade, de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) calculado a partir das respostas sobre peso e altura informados pelos participantes, apenas 16% das pessoas entrevistadas relatam ter recebido um diagnóstico médico formal para essa condição — um descompasso de 43 pontos percentuais entre a realidade clínica e o reconhecimento médico. Ao mesmo tempo, observa-se um avanço no reconhecimento de que a obesidade pode causar ou piorar condições de saúde: subiu de 50% em 2024 para 56% em 2025 os que afirmaram que pode causar ou piorar doenças do coração. Ainda assim, essa consciência permanece distante da experiência real de diagnóstico. Além disso, segundo o atlas Mundial da Obesidade 2025, lançado em março pela Federação Mundial da Obesidade, só no Brasil, quase 1/3 dos adultos vive com a doença, que cresce de forma acelerada no país.

“A pesquisa reforça a urgência de um diálogo aberto e sem estigmas sobre o peso, pois esse desencontro entre percepção de risco e diagnóstico é alarmante. Ele também não tem acesso ao tratamento necessário. O manejo da obesidade é fundamental na prevenção de doenças do coração, incluindo infarto, AVC e hipertensão, especialmente considerando que cerca de um terço das mortes no Brasil estão relacionadas a essas condições. É fundamental considerar a escolha do medicamento que oferece essa proteção no tratamento, pois nem todos os disponíveis compartilham essa característica”, afirma Priscilla Mattar, Vice-presidente da Área Médica da Novo Nordisk no Brasil.

Entre os entrevistados com sobrepeso ou obesidade calculados pelo IMC, 31% já convivem com pressão alta e 18% com colesterol elevado, mas apenas 25% se consideram em alto risco por essas condições. Segundo o Dr. José Rocha Faria Neto, cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, essa subestimação aumenta a chance de complicações silenciosas: “Mesmo com sinais clínicos como pressão alta e colesterol elevado, apenas uma pequena parte se percebe em risco. Identificar e tratar essas condições precocemente é essencial para reduzir o impacto da obesidade na saúde do coração.”

Para além do tradicional Índice de Massa Corporal (IMC), a pesquisa também se aprofunda na medida da circunferência abdominal, que surge como um indicador mais preciso do risco cardiometabólico, segundo a Organização Mundial da Saúde. Isso porque ela aponta diretamente para o acúmulo de gordura visceral — a gordura profunda que se aloja entre os órgãos internos, como fígado e pâncreas. Diferente da gordura subcutânea (localizada sob a pele), a visceral é metabolicamente ativa e libera substâncias inflamatórias que contribuem para o desenvolvimento de pressão alta, colesterol elevado, resistência à insulina e, consequentemente, doenças cardíacas. Neste contexto, a pesquisa revela mais um cenário preocupante: entre pessoas com 16 anos ou mais, 62% das mulheres brasileiras apresentam uma circunferência abdominal acima de 88 cm, e 33% dos homens ultrapassam os 102 cm, patamares que indicam um risco cardiovascular elevado.

“A circunferência abdominal oferece uma visão mais precisa da saúde metabólica do que o IMC sozinho. Os números da pesquisa mostram que muitas pessoas já apresentam medidas preocupantes, especialmente entre as mulheres, evidenciando que estão em situação de risco elevado. Isso reforça a importância de acompanhamento médico, hábitos saudáveis e estratégias preventivas, assim como da conscientização sobre doenças como diabetes e obesidade e sua relação com a saúde do coração”, finaliza o especialista.

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A campanha Meu Peso, Minha Jornada, visa sensibilizar, conscientizar e instruir a sociedade sobre a obesidade, uma doença crônica que requer tratamento e apoio de uma equipe multidisciplinar. Oferece informações baseadas na ciência para pessoas acima do peso ideal, que desejam iniciar sua jornada para tomar o controle de sua saúde, com o suporte e orientação de profissionais.  

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